Estava eu hoje sentada na Barnes & Noble, contemplando a vista das montanhas com meu copinho de Starbucks, e o cookie desgraçadamente delicisoso, e me lembrei que eu precisava de inspiração pra tarefa de Escrita Criativa.
Puxei o caderno, e fiquei pensando no que escrever... e acabei escrevendo os três poemas que precisava. Mas o bixinho da cafeteria não parou por aí; terminei a tarefa, e na hora me vieram mil ideias pra partes do meu livro que estavam penduradas há meses, e que eu estava dando voltas e voltas ao redor, tentando pensar em como "colar" todas as partes importantes juntas.
Nunca pensei muito na conversa de escrever em uma cafetetira, como muitas autoras dizem que gostam; simplesmente achei que fosse porque em casa, como a maioria tem crianças, elas não conseguiam concentrar direito - e mesmo sem criança em casa, minha mãe vale por mil as vezes, mas em Manaus não tem cafeteria legal perto de casa. Mas hoje percebi que takvez tenha mais pra história do que só tranquilidade.
Em um café, se te foge inspiração, você tem um prato cheio do melhor passatempo do escritor: obesrvar pessoas. E é invariável; ao observar elas, agluém naquele café vai te dar uma ideia para um personagem, vai fazer um gesto, ou usar uma expressão... qualquer coisa, que vai te ajudar a escrever. É a realidade dentro da ficção; é o que faz com que os leitores se identifiquem e gostem do livro, porque apesar de ser ficção, parece tão real; o mundo da história é tão tangível...
ÓÓÓtimo post. Também queria ter uma aula/dever(?) de Escrita Criativa. O mais próximo que tenho disso são as aulas de redação que eu sempre tento fazer algo o mais interessante e diferente possível e ainda assim não consigo arrancar um elogio do meu professor! Daqui pro fim do ano eu consigo isso.
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