Resenha: Princesa Pop

Desculpem a falta de posts, mas é que além de ser semana(s) de provas agora, eu ainda estou esperando pintar um livro novo por aí, mas o outro dia chegou Princesa Pop, que eu troquei pelo Skoob, e terminei de ler hoje, meu primeiro dia pra espirar em algumas semanas.

Princesa Pop, de Rachel Cohn, é uma daquelas raras histórias que te prendem por completo. Não são todos os livros que conseguem me fazer esquecer que estou levando bomba em física, e me fazem perder total e completa noção do tempo - algo que até agora, só aconteceu com mais ou menos 4 livros.
Mas Princesa Pop se tornou um desses.
Uma verdade indiscutível: A história é clichê.
Mas a narrativa da Rachel é incrível. O modo como ela conta a história de jovem de 15-quase-16 anos, Wonder Blake, ex dançarina e cantora de um programa estilo Clube do Mickey, que perdeu a irmã, um promissor talento musical, dois anos antes, e cuja vida desde então tem sido uma estrada indo direto pro fundo do poço - os pais à beria da separação, a família falindo, a mudança de sua cidade natal para uma cidade de veraneio onde todos parecem lhe odiar, as constantes notas baixas... - e a única coisa na qual Wonder consegue pensar é em sair daquela cidade pequena; fogir para NYC, LA, Londres ou Paris...
Mas ao invés disso, ela está presa com seu trabalho Dairy Queen local, a sua única amiga com o irmão, Henry, que tem uma queda por Wonder, enquanto a própria Wonder está de olho no queridinho da escola, Doug.
Incrivelmente, após uma audição para uma peça escolar, Doug lhe convida para participar da banda dele, o que acaba levando à um namoro... que acaba quando Wonder se recusa a fazer "Aquilo" com Doug, e ainda mais quando ela lhe vê, alguns dias depois, mandando ver com a inimga de Wonder da escola, Jen.
Mas as coisas deslancham de vez para Wonder, quando o ex-produtor de sua irmã Lucky, a ouve cantando e decide investir nela. Alguns meses depois, Wonder recebe um contrato com um dos maiores nomes do pop da atualidade, e ela se muda para Nova Iorque com a mãe...
A partir daí, a vida da 'insignificante' Wonder Blake; a irmã-mais-nova-de-Lucky, dá uma reviravolta completa, e sua vida vira uma bagunça de glamour, trabalho, novas amizades, novos amores...
Mas depois de um ano nessa vida, Wonder se vê perguntando se é isso mesmo que ela quer da vida - e se ela está disposta a pagar o preço de ser uma Princesa Pop.

Resenha: Luxo

Luxo de Anna Godbersen é um livro que, apesar de ser em terceira pessoa, já impressiona nas primeiras páginas, e pra melhorar tudo, é o tipo de livro que, além de bom, vem com uma daquelas capas de chamar a atenção.
Primeiro livro da série The Luxe, todos os quatro livros tem capas pra fazer babar toda e qualquer amante dos séculos passados.
É a virada do século (XIX pro XX). Luxo conta a história da jovem Elizabeth Holland, uma moça da alta sociedade de New York, que acaba de voltar de Paris após a morte de seu pai seis meses antes, e volta para uma vida de bailes de gala, vidas perfeitas, comportamentos restritos, casamentos arranjados... e no meio de tudo isso, Elizabeth e sua melhor amiga Penelope Hayes, são as duas rainhas das páginas sociais - as duas joias mais raras da elite Nova Iorquina.

Mas nem tudo é o que parece.
Penelope tem um romance secreto com Henry Schoonmaker, um notório caça-saias, mas a quem Penelope ama profundamente... mesmo que o sentimento não seja recíproco, algo de que a garota está convencido de que é.
Elizabeth tem um romance mais secreto ainda com o cocheiro de sua família, Will Keeler; algo que, se alguém descobrir, será não só o fim do romance, mas também de toda a família Holland.

O peso de tal fato fica ainda mais aparente para Elizabeth quando sua mãe informa a ela e à sua irmã mais nova, Diana, que elas estão passando por dificuldades financeiras. A salvação da família recai, então, no ombros da jovem Elizabeth, a quem fica encubida a esperança de achar um marido rico que salve a família da iminente queda social.
E quando o pai de Henry Schoonmaker ameaça deserdá-lo se ele não casar com a moça que ele escolheu para seu filho, Henry não vê outra opção se não pedir Elizabeth em casamento - um acontecimento desastroso para ambos os lados, já que Henry se apaixona por Diana e Elizabeth quer fogir com Will para a Califórnia... sem falar no fato de que esse pedido - e a resposta afirmativa que ele recebe - faz com que Lina, a empregada particular de Elizabeth, que também é apaixonada por Will, e a única conhecedora do segredo de Liz, vire contra a patroa, assim como Penelope, que vê no noivado uma traição explicíta daquela que ela considerava uma amiga... e Diana, que se vê lutando contra seus sentimentos ao tentar não trair a irmã com seu noivo.

Resenha: Fallen

Fallen, da Lauren Kate, era um dos lançamentos mais esperados do ano, e não vou mentir: me apaixonei perdidamente pela capa.
O livro em si deixou um pouco a desejar em se tratando de brigas. Um livro tratando de uma guerra entre o bem e o mal como esse devia pelo menos ter uma cena de luta legalzinha.
Sem falar que achei a Luce, a personagem principal, muito irritante algumas vezes. Estou ficando mal acostumada com as personagens femininas fortes, estilo Richelle Mead e Jocelynn Drake, que saem por aí cuidando das próprias vidas, e resolvendo seus problemas, sem ter que ficar se escondendo atrás de um garoto que luta por elas, então eu ficava doida para a Luce revidar, e a menina só aturava tudo calada pra depois correr pro namorado.
Chato.
Mas a história em si é bem interessante.
Contado em terceira pessoa, o que em si já é incomum no gênero YA, Fallen conta a história de Lucinda "Luce" Price, que é levada ao reformatório Sword & Cross na Gerógia, EUA após um incidente misterioso envolvendo seu antigo namorado, Todd, e um incêndio que Luce não consegue explicar nem para si mesma, que resultou na morte de Todd.
Presa entre as paredes frias de concreto da Sword & Cross, Luce encontra novas amizades, e dois garotos que lhe prendem a atenção - cada um a seu modo. Mas por mais que Cam seja lindo e atraente, Luce não consegue tirar da cabeça a ideia de que já conhece Daniel Grigori de algum lugar...
Um enredo cativante, uma história bem-pensada, criaturas pouco exploradas... realmente, só faltou um pouco mais de atitude da parte da Luce.
Mas recomendo o livro sim - ótimo para tirar a mente dos problemas e mergulhar no mundo da fantasia e mistério :)

Promoção de ARCs

Gente, o blog 21 Pages está com uma mega promo de arrasar!
Aberto internacionalmente, a promo vai entregar ARCs dos seguintes livros:

Clockwork Angel by Cassandra Clare

Delirium by Lauren Oliver

Linger by Maggie Stiefvater

Firelight by Sophie Jordan

The Ivy by Lauren Kunze, Rina Onur

Paranormalcy by Kiersten White (estou com todos os meus dedos cruzados para ganhar Paranormalcy! xD)


A promo vai até o dia 20 de agosto. Com livros como esses, super recomendo participarem! ;)
Para participar, é só preencher o formulário lá do site, que está no link em cima, escolher seu livro, e torcer bastante!
E não se esqueçam de seguir o blog: quanto mais seguidores, mais ganhadores, e mais livros também :')

Especial Dark Days

Uma série não muito conhecida, Dark Days, da autora Jocelynn Drake, conta a história de uma vampira (ou nightwalker) Mira, uma vampira de 600 anos, que é Protetora de um território no sul dos EUA, Savannah, mas que na verdade, acaba sendo o braço reenforçador da ordem em todos os EUA, sob o Clã de vampiros.
Mas não é só por causa de sua idade que Mira é temida pelos colegas vampiros. Mira tem o inusitado poder de controlar o fogo, o que lhe torna extremamente perigosa para toda e qualquer pessoa que lhe deixe com raiva, e que lhe deu o apelido de Fire Starter. Com um senso de humor sacrástico, uma boca rápida, um pavio curto, e um corpo e jeito sexy, Mira é tanto o sonho quanto o pesadelo de qualquer homem - uma bola de problemas ambulante.
Em Nightwalker, o primeiro da série, acostumada a ter tudo o que quer e de ter todos correndo com medo dela, Mira se vê confrontada com um problema inesperado: um caça vampiros está dizimando os vampiros em seu território atrás dela, e quando ela finalmente ela o encontra, nenhum do dois parece capaz de matar o outro... e não só porque o caçador, Danaus, tem notícias que prometem virar o mundo de Mira e de todas as criaturas da noite de ponta cabeça.


No segundo livro, Dayhunter, Mira e Danaus seguem para Veneza, para fala com o Clã, mas sem o apio de Jabari, Mira está sozinha na luta contra os naturi, e ela logo descobre que Danaus e Jabari não são os únicos que querem vê-la morta.
Antigos amigos, segredos, memórias e confrontos surgem, enquanto os naturi chegam cada vez mais perto de libertar de sua prisão, e Mira só pode confiar no caçador para lhe salvar, já que todos as outras pessoas poderiam se virar contra ela, e Mira é a única que pode impedir os naturi, graças a seu poder especial... com o tempo se esgotando, os Clã, os naturi e seu companheiro de olho no seu coração, Mira tem que enfretar os tormentos do seu passado para tentar salvar o que resta do mundo.

Na terceira instalação, Dawnbreaker, os naturi estão em Savannah, e ameaçando a nova família de Mira.
Mas quando Mira e Danaus mais uma vez juntam seus poderes e se livram deles, ela descobre uma princesa naturi renegada, Cynnia, que está disposta a acabar com a guerra, mas por essa razão, foi deixa para ser morta por sua irmã, a rainha Aurora.
Seguindo para impedir os naturi de abrir o portal para que a rainha dos naturi possa voltar para a Terra, Mira e Danaus vão para Machu Picchu, sede do que foi, 500 anos atrás, a sala de tortura pessoal de Mira nas mãos dos naturi, causando mais do que algumas cabeças rolarem com os nervos à flor da pele ao voltar para o lugar com tantas memórias doloridas.
No topo do morro, em uma atitude desesperada, Mira toma a caderia livre do Clã, assegurando-se que Jabari não irá lhe matar tão cedo, e que ela poderia desfazer a intricada tramóia planejada por Macaire para trazer abaixo o sistema de vida dos vampiros.


O quarto livr, Pray for Dawn, é contado da perspectiva do Danaus, esse foi o livro do qual eu menos gostei da série até aqui.
Com Aurora livre no mundo, as coisas ficaram pretas para nossa dupla dinâmica, Danaus e Mira. Danaus está lutando contra a parte negra e demoníaca de sua alma, o bori, enquanto Mira, a melhor esperança de salvação da terra, está lentamente pirando.
Vou dizer uma coisa a favor desse livro: foi legal ver a Mira em seu próprio local, já que a história se passa quase toda em Savannah, e gostei de ver a interação (brutal, claro) da Mira com aqueles sob seu comando. Sem contar que quase ganhamos uma ação legal Danaus/Mira. Avançou bem mais no departamento romântico do que em qualquer outra coisa, mas eu gostei... se tivesse só sido a Mira que contasse...


Com uma capa assim, o quinto livro promete certo? Certo!
Wait for Dusk foi, eu achei, um dos melhores. Finalmente, após 4 livros, muitas insinuações, muitos quases, muitas brigas, Mira e Danaus ficam juntos... mas será que isso vai ser o suficiente para fazer com que Mira aprenda a controlar os poderes que seu verdadeiro pai, Nick, lhe deu, derrotar Rowe, o vampiro-pirata de um olho só, destruir Macaire, desenrolar uma trama de poder em Budapest e não ser morta - por Jabari, Nick (que está ameaçando transformá-la em humana novamente se ela não fizer o que ele quer) e Macaire, e ainda ficar de olho aberto para traições dentre seus companheiros em Budapest?
E como com cada vitória, vem um preço, será que a família de Mira vai sobreviver a vida perigosa e cheia de esquemas mortais pela cabeça dela?

Mega recomendo para qualquer pessoa que esteja precisando descontar um pouco de raiva no mundo, já que as cenas de ação são realmente incríves, e o Wait for Dusk termina em um banho de sangue digno de Hollywood.

Resenha: Swoon

Na pequena e pacata cidadezinha de Swoon, em Connecticut, EUA, Candice "Dice" mora sozinha, na casa exatamente na frente à de sua tia.
Desde que se mudou para lá, vinda de Nova Yorque, Dice e sua prima Pen, ficaram bastante próximas - quase irmãs, até; colegas no crime e na bebedeira.
Pen é também a única adolescente da cidade que sabe que Dice tem epilepsia... mas o que Pen não sabe é que Dice não sofre de epilepsia alguma, e sim de ataques psíquicos que lhe carregam para outra época e outra dimensão, em visões aterradoras, tanto do passado, quanto do futuro.
Mas Dice não está preocupada com suas visões, ou seu lado mediúnico. Afinal, fora alguns surtos dos pais e psicólogos, as visões não causam problemas já há algum tempo. Mas isso tudo muda quando um dia Pen cai de uma árvore, e Dice é levada ao passado, ao que lhe parece ser uma assembléia, e ouve um homem dizendo palavras que Dice jamais esqueceria.
A partir daí, a cidade vira de pernas para o ar: Pen quase afoga o garoto por quem tinha um paixonite, rouba um carro, a mãe de uma das melhores amigas das duas, Marsh, vai embora com seu chefe... é a ruína da cidade, e, por trás de tudo, está... Pen.
Mas Pen não é a responsável, e sim o espírito que está lhe possuíndo - o espírito de um homem torturado; o mesmo homem cuja morte por enfocamente Dice havia presenciado quando Pen caiu da árvore, chamado Sinclair. Quando Dice percebe o que está acontecendo, tenta falar com Sin, e explicar que ele deve parar. Mas em uma reviravolta dos fatos, ao invés de exorcizá-lo, ela lhe transforma em um Golem - uma criatura de barro que é idêntica à um humano... mas que não tem alma.
Intento em obter sua vingança nos ancestrais das pessoas que lhe julgaram errôneamente no passado, Sin faz um rebuliço ainda maior em Swoon, causando caos total e completo - e Pen e Dice se afastam cada vez mais, cada uma louca de paixão por Sin.
Mas Dice sabe que, apesar de seu amor, deve impedir Sin de continuar destruíndo as vidas das pessoas do lugar que agora é sua cidade... resta saber se ela terá a força e a coragem necessária para fazê-lo, mesmo sabendo que isso pode fazer com que ele vá embora, e dessa vez para sempre.

O livro de Nina Malkin é divido em três partes, e sendo hiper sincera, é da segunda parte pra frente, que o livro fica bom. Não diria ótimo, mas é aí que a história deslancha e prende. Uma leitura agradável; nada muito assutador, só algumas cenas meio explícitas, mas nada demais.

Resenha: Nightwalker

Mira é uma vampira de 600 anos. Transformada na flor da vida, aos 25, Mira tem um poder incomum e inusitado dentre sua especie: ela controla o fogo.

Acostumada com o medo natural - tanto em vampiros quanto em lobisomens, feiticeiros, bruxas e elfos - que seu poder desperta nos outros, Mira vive uma vida confortável em seu domínio nos EUA, usando seus poderes apenas para manter a ordem e a paz em suas terras. Mas agora, Mira se vê, pela primeira vez em quase 500 anos, com sérios problemas.

O mais antigo inimigo dos vampiros, e de toda a humanidade, os elfos naturi, estão ressurgindo, e tem planos para quebrar de vez o selo que os mantém afastados da Terra, e eles parecem ter um interesse mais que especial em Mira - porém a simples menção dos naturi é capaz de enchê-la com o mais profundo terror, causado pelas lembranças das duas semanas, 500 anos antes, durante as quais Mira havia sido prisioneira dos naturi, e as torturas que eles lhe inflingiram.

Mas os naturi não são seu único problema. Um grupo de caçadores de vampiros chamado Themis, está mandando seu melhor caçador, Danaus, atrás de Mira, e, quando os dois são forçados a trabalhar juntos, o mistério sobre a natureza de Danaus a preocupam mais até do que o próprio Danaus. Mas os fogos de artifício que sobem entre os dois estão carregados de mais do que só raiva e sede de matar um ao outro; cobertos com uma grossa e impentrável camada de procupação e sedução, cobrindo a raiva e o perigo...

Mira vai descobrir do jeito difícil que nem tudo é o que parece, e que mesmo quando se é uma vampira linda, centenária e controladora de fogo, existem coisas no mundo que ela não pode controlar ou impedir... literalmente.

Em um mundo incrível e digno de atenção, Jocelynn Drake criou um conto de sedução, lealdade, mistérios, magia, mentiras e mortes, que prende a atenção e não largar, mesmo após o final do livro - que é recheado de ação e aventura para ninguém botar defeito, e promete uma continuação de tirar o fôlego (que, abafem, eu estou baixando agorinha mesmo)