Resenha: My Invisible Boyfriend

O que mais me chamou atenção nesse livro, de primeira, foi a capa. Uma capa simples, mas bonita. E quem já não se sentiu assim alguma vez na vida, segurando um castiçal inteiro pros amigos? ;)

Mas a narrativa da Susie Day provou ser tão cativante quanto a capa prometia.

Um pouco confuso no começo, porque a protagonista gosta de Scrabble, e as exclamações dela são do tipo:

"OHM.

EYE.

GOD."

Mas depois que se acostuma com isso, fica fácil, e a história flui superbem.

Heidi só quis uma coisa em toda a sua vida de mudança de escola para escola: pertencer, e largar de vez a época de Garota Sapo. E agora, com o final das férias de verão, seus três amigos estão voltando, e tudo vai voltar a ser como era antes, certo? Errado.

Eles mudaram. Dai, o lindo garoto gay agora assumiu sua posição e consegue o garoto mais cobiçado; a gótica Fili consegue um namorado idêntico a ela, e Ludo, a garota extrovertida, fisga seu próprio namorado.

E agora Heidi se vê com um problema muito sério: será que, por não ter namorado, os seus amigos vão lhe excluir? Então quando, por um mal-entendido, os três começam a achar que Heidi está namorando à distância, quem é ela para lhes dizer que estão errados, certo?

A única pessoa que sabe da verdade, é a dona do bar no qual Heidi trabalho nos sábados - que por acaso tem um filho lindo... e com namorada.

Mas nem tudo vai às mil maravilhas. O imaginário Ed - namorado de Heidi - começa a descobrir coisas sem querer, e a perceber que talvez a fachada de 'felizes para sempre' que seus amigos usam seja apenas isso: uma fachada.

E o que fazer quando um misterioso alguém começa a dizer que sabe da verdade? Agora, Heidi precisa se desvencilhar das suas mentiras cibernéticas, antes que as consequências sejam ainda piores do que ela poderia imaginar...