Vamos lá, então. Antes de começar, aviso que tem spoilers leves na resenha, então cuidado :)
Minhas expectativas para Bloodlines, não vou mentir, não eram lá essas coisas. Em grande parte porque eu acreditava - e ainda acredito, apesar de admitir que não é horrível assim - que ninguém é capaz de contar uma história sobre o mundo Moroi de modo mais interessante do que a Rose.
Ainda acho isso, mas até mesmo eu, amadora da Rose que sou, tenho que admitir que a Sydney deu conta do recado mais do que bem, se não tão engraçada quanto sua predecessora.
Bloodlines tem aquela coisa que a Mead coloca nos livros, que te faz querer nunca parar de ler... e recomendo fazer justo isso: leia mesmo, porque vale a pena.
Tenho algumes confissões para fazer sobre o livro, então vamos pra parte legal.
Primeiro, eu fiquei confusa demais da conta. Tendo passado os últimos 4 livros (eu gosto dele em Frostbite) de Vampire Academy desejando com a maior sinceridade do mundo que o Adrian aparecesse morto e fosse dar umas voltinhas com o Tio-Lá-de-Baixo, foi uma experiência totalmente nova de gostar - e até simpatizar com - o Adrian. Só isso provavelmente teria me levado um livro inteiro de mil páginas pra me acostumar legal. Ao invés disso, teve que ser com umas 500 páginas, da quais nem todas eram focadas nele...
O que me traz para a segunda confissão: A Jill me lembrou muito da Lissa nos primeiros livros; uma princesinha Moroi mimada, acostumada a ter tudo o que quer, e que não tá muito aí pros outros. Sei que não é verdade, e tiveram momentos nos quais a velha Jill saiu do esconderijo, mas na maior parte do livro, ela só me encheu o saco, mesmo que não tanto quanto a Lissa, ainda bem.
Confissão de número 3 involve a Rose. E o que involve ela, agora também involve o Dimitri (*todas gritam*). Senti muita falta da Rose. Mas não posso deixar de admirar o modo como a Mead colocou os dois em Bloodlines. Colocando a Rose no começo, ela se certificou de que os fãs de VA continuariam lendo, na esperança da dona Hathaway aparecer de novo. E pondo o Dimitri no final (tipo, final, FINAL. Pense última linha.), ela selou o livro de um modo que os mesmos fãs de VA vão comprar The Golden Lily, mesmo não tendo amado Bloodlines. Incrível, Richelle. Tiro meu chapéu pra senhora.
A quarta - e última - confissão é um tanto menos legal. Eu achei os mistérios do livro muito fáceis de se prever e adivinhar, e sempre suspeitava da verdade bem antes da coitada da Sydney, que ficou correndo em círculos. Sendo a Mead, eu me acostumei a esperar supresas tão inesperadas que eu nunca, nem em um zilhão de anos, teria conseguido adivinhar, e sempre me deixavam de queixo caído. Não quer dizer que as revelações em si não foram chocantes, mas devo dizer que esperava mais.
Mesmo assim, aguardo ansiosamente The Golden Lily.
E deixo a dica: leiam Bloodlines. Sydney tomará cuidado maravilhoso do seu entretenimento, surpreendendo com um humor seco e sarcástico que eu nunca imaginava que a Santinha Syd pudesse ter.
Adoro VA, por isso estava com medo de ler Bloodlines e me decepcionar. Mas, lendo sua resenha acho que vou arriscar, o livro não parece tão ruim quanto pensei.
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