Nossa, foi surreal escrever esse título pro post de hoje. Afinal, eu espero esse livro à mais de oito meses. Quem espera livro por tanto tempo assim, sabe a minha angústia. E sério, cheguei a nem dormir da noite do dia 6 pro dia 7, louca de ansiedade, esperando meu livro chegar... e quando ele chegou, eu li ele em mais ou menos nove horas, com intervalo para refeições.
Primeiro, um aviso: por mais que eu tente, esse livro e eu temos uma ligação muito grande, e é bem possível eu deixar escapar um ou dois spoilers – involuntários, claro, porque esse livro é um daqueles que tem que ser perfeitos; lidos sem spoilers, pra se surpreender mesmo – aí no caminho, por isso, cuidado.
Murder. Love. Jealousy. And the ultimate sacrifice.
Now, with Rose on trial for her life and Lissa first in line for the Royal Throne, nothing will ever be the same between them.
No sexto e último livro da aclamada série YA da autora norte-americana Richelle Mead (que foi esperta e conseguiu escapar a fúria assassina dos fãs) nos entregou um conto de redenção, amor, amizade, medo, raiva, culpa e a constante linha que andamos entre o certo e o errado. Com a narrativa cativante e emocionante, já marcas registradas da autora, ela conseguiu surpreender quase todo mundo em pelo menos alguma parte do livro.
Afinal, muita gente já tinha adivinhado um dos mistérios do livro, mas o outro, a autora conseguiu nos levar a crer, até o último segundo possível, que a culpada era outra. E é aqui que eu entro em terreno perigoso para os que não querem spoilers – afinal, se me conhecem, sabem o que eu queria que acontecesse, sabem de quem eu gosto e de quem eu não gosto, mas vou atirar uma pedra e dizer o seguinte: esse livro foi, sem nenhum espaço para dúvidas, o meu predileto da série, desbancando do topo Blood Promise (o quarto). Quem eu queria que sumisse, sumiu – ainda que um pouco demais pro final do que eu queria, mas... – o casal desgraçado que eu queria que terminasse, terminou, e o que eu queria que formasse finalmente tomou vergonha na cara, sem contar em outro casal, que também foi muito fofo, apesar de secundário.
Mas também não foi pra menos. E os dois livros – Blood Promise e Last Sacrifice – são, ironicamente, praticamente um o exato oposto do outro.
Em Last Sacrifice, Rosemarie Hathaway está em apuros. E pelo que talvez seja a primeira vez em toda a série, dessa vez os problemas não foram culpa sua, e nem tão pouco estão relacionados com homens... ou melhor, o seu maior problema não está relacionado com homens, já que, agora que seu ex-mentor, ex-namorado e mais especificamente, ex-Strigoi, Dimitri Belikov está de volta ao sol e à posição de dhampir, as coisas não poderiam deixar de estar um pouco complicadas na faceta romântica de sua vida – especialmente quando Dimitri, Abe, Lissa, Christian, Eddie, Janine, Mikhail e Adrian se juntam para tirar Rose da prisão, para que ela possa escapar da sentença de morte que lhe seria dada caso ela não escapasse.
Mas quando o plano envolve dormindo em quartinhos de hotel – pequenos, e apertados, e ainda por cima dividos com Dimitri – com seu ex e sua quase-amiga Alquimista paranóica, Sydney Sage, que continua convencida de que todos os vampiros – Strigoi, Moroi e dhampirs – são criaturas maléficas da noite que querem matar toda a humanidade, Rose começa a perder a paciência: ela tem um plano para ajudar Lissa a tomar seu lugar na Corte Moroi, e sendo Rose Hathaway, é claro que ela nunca aceita não como resposta.
Mas alcançar seus objetivos é quase impossível, especialmente quando se leva em consideração que tanto ela quanto Dimitri são fugitivos da justiça, correndo de carro pelo país com uma Alquimista que entrará em grandes problemas caso ela seja pega, um Moroi acusado de traição real (o que, claro, Rose também é), dois usuários de espírito e uma menina de quinze anos. Uma receita para o desastre, se é que já houve alguma.
Agora, resta saber se Rose vai conseguir encontrar o irmão/irmã perdido de Lissa para que ela possa votar e se candidatar à Rainha, descobrir quem realmente matou a Rainha Tatiana, encontrar, segurar e entregar Victor Dashkov, ajudar Dimitri na sua recuperação, descobrir tudo que puder sobre espírito, e decidir, de uma vez por todas, com quem ela vai ter seu final feliz – Dimitri Belikov, ou Adrian Ivashkov.
Para fazer coro às palavras da Richelle em Frostbite... hey, who said high school was easy? Mas claro que, dessa vez, não é a escola; é a vida, e muito mais do que apenas notas estão em jogo agora...
Eu tenho uma coisinha pra dizer pra vocês, meus lindos - e minhas lindas - seguidores. Daqui a algumas semanas, eu vou fazer um intercâmbio de seis meses nos EUA. E enquanto isso vai fazer maravilhas para a minha estante - tanto que, quando eu voltar, vou precisar de mais estantes, não tenho dúvidas - por ter uma Barnes & Noble a dez minutos de distância, eu não vou poder falar e/ou resenhar os livros que estão saindo aqui no Brasil durante esse tempo.
