Friday, July 30, 2010
Why I Love Joanne Kathleen Rowling
Dia 31/07 é, como a grande maioria das pessoas que gostam de ler sabem, um dia muitíssimo importante.
Afinal de contas, é o dia em que Harry Potter nasceu, assim como o dia em que sua célebre criadora, Joanne Kathleen Rowling, faz aniversário também.
Como fã assumida de carteirinha, desde o seis aninhos de idade, não podia faltar um post falando desse dia tão importante, ainda mais esse ano, quando sai o que peguei o hábito de chamar de "The Beginning of the End", ou "O Começo do Fim".
Estritamente falando, Harry Potter terminou no dia 21 de julho de 2007, com o lançamento de Harry Potter and the Deathly Hallows, sétimo e - infelizmente - último livro da saga do bruxinho mais querido do mundo.
Mas liberalmente falando, Harry Potter só termina em julho de 2011, quando sai Harry Potter and the Deathly Hallows Part II nos cinemas.
Em homenagem à esse dia histórico na vida dos fãs, decidi escrever um mini texto. Tenho certeza de que tem muita gente por aí tão triste quanto eu com o fim definitivo (ou será que não?) dessa saga, com a qual tantos de nós crescemos, aprendemos e amadurecemos, então aqui vai... e um Feliz Why I Love JK Day! ;)
Começou quando eu tinha seis; minha mãe disse "É só uma fase; daqui a alguns anos, vai ter passado". Os anos passaram, e ainda assim, o amor não se foi. E agora, dez anos depois, posso olhar qualquer pessoa nos olhos, e e dizer com orgulho: eu fiquei com o Harry até o fim, e irei ficar com ele até depois do fim. Uma vida de dedicação; de amor; de admiração... uma amizade formada com os três melhores amigos que qualquer pessoa poderia pedir... estudando com e como a Mione; falando besteiras com o Rony; tentando achar um sentido na vida como o Harry... um livro que abriu as portas do mundo literário, do mundo da fantasia, da dor, das perdas, do amor e da amizade... a magia incitada por eles irá se manter viva dentro dos corações de todos e quaisquer fãs em todo o mundo, pois enquanto os verdadeiros fãs viverem, Harry Potter nunca irá acabar. Mas como todas as coisas boas tem um final, agora é a hora de seguirmos caminhos diferentes, mas levamos o amor que você nos deu, a lealdade que você criou, as amizades que você ajudou a formar, e as memórias que nos emprestou... esses ficam para sempre dentro de nossas lembranças e corações, onde a magia irá permanecer viva e presente até o final dos tempos...
E todos que tiverem Twitter, a mobilização é tentar colocar #WhyILoveJK, e cite; cite quantos motivos tiver, quantas vezes quizer, todos os motivos pelos quais você admira tanto essa mulher que começou como uma mãe e mulher normal, como qualquer outra, abusada pelo primeiro marido, sem dinheiro e em depressão, e que é hoje, uma das mulheres mais ricas do mundo.
Thursday, July 29, 2010
Lançamentos
Em Agosto, os destaques são:
A rainha da fofoca em Nova York #2, de Meg Cabot
Perfeitos, de Scott Westerfeld
E em Setembro:
Cidade dos Ossos (Instrumentos Mortais #1), de Cassandra Clare
A misteriosa sociedade Benedict, de Treton Lee Stewart
Vi em algum lugar que, se não me engano, antes de dezembro, a série 1800-WHERE-R-YOU da Meg deve começar a chegar ao Brasil, começando pelo livro Quando os Raios Caem.
Vampire Academy Graphic Novel
A notícia já tem alguns dias de idade, mas a escola me impediu de postar antes.
A Richelle Mead anunciou fim de semana passado na Comic-Con, que o livro Vampire Academy vai virar Graphic Novel.
Não sou muito de ler Graphic Novels, mas é legal que VA vire uma agora, porque traz mais atenção pra série dos estúdios cinematográficos, e quem sabe com esse empurrãozinho, o filme não engrena logo? :D
O livro está marcado para sair em meados de 2011
ps: só eu que achei esse Dimitri SUPER BIZARRO? -Q
Friday, July 23, 2010
Promoção da Galera
Essa promo é em homenagem ao dia do escritor, que é agora, dia 25 de julho, e achei um modo super digno de comemorar a data :D
Em outra novidade, hoje é o 21 aniversário do nosso baixinho, Daniel Radcliffe. Muitas felicidades para ele :)
Wednesday, July 21, 2010
Richelle Mead
Até sair no Brasil, ainda vamos ter que fazer muita reza, e muita imploração, ao que parece, já que empacamos no segundo.
A capa liberada não é, na essência, muito diferente da capa extra-oficial que tinha vazado por aí há alguns meses. Na verdade, só o que fizeram, foi jogar um photoshop básico nela, mas eu gostei, já que agora a modela tá menos loira, ficando mais digna de ser a Rose (é pra ser a Rose, já que é a mesma modela que faz as capas de Shadow Kiss - edição nova - Blood Promise e Spirit Bound, e em todas elas, era a Rose nas capas), e menos com cara de Lissa.
Richelle falou ainda sobre a série spin-off, que terá outro título daqui a pouco, e confirmou o que ela já havia dito antes, que a Rose faria aparições nesses livros, porém o foco principal vai ser outro personagem.
Disse também - e isso meio que me deu medo, vou te contar - que VA jamais vai ser contada pelo POV do Dimitri, pois a saga tem que seguir em frente. Espero, de todo coração, que ela tenha dito esse "a saga tem que seguir em frente" porque o Dimitri fica com a Rose, fazendo assim a conexão com a Rose estreita demais, e não porque ele morre em Last Sacrifice.
Para quem quiser saber um pouco mais, o blog Eu leio, eu conto, também falou um pouco sobre isso.
Em outra notícia, a série da Georgina Kincaid, uma succubus, chega ao Brasil mês que vem, e o blog Mundo de Tinta postou uma foto da capa, com algumas informações legais.
Segue a sinopse do livro:
É fato bastante conhecido, e inclusive a própria Richelle teve que concordar coms os fãs quando ela soibe, que os terceiros livros das séries da Richelle tendem a ser aqueles que provocam emoções mais intensas - choro, acesso de raiva, choque, tristeza profunda, desespero, etc - nos leitores, e Shadow Kiss é testemunha 'viva' disso.
Monday, July 19, 2010
ARC de Crescendo
Hoje recebi um e-mail da Becca Fitzpatrick, autora de Hush, Hush, dizendo que eu tinha ganhado a promoção de uma ARC de Crescendo.
Crescendo, que é a continuação do livro Hush, Hush (Sussurro), é, de acordo com a Becca, um livro ainda mais eletrizante, e ainda mais cativante do que Sussurro - um livro que já foi bastante cativante em si.
Dito isso, assim que ele chegar, e eu terminar de ler, posso fazer uma resenha, ou, se vocês preferirem, espero o livro sair, para postar a resenha. Vocês que sabem :D
Sunday, July 18, 2010
Resultado da Promo
Wednesday, July 14, 2010
Resenha Northanger Abbey
Vamos combinar, já tava mais do que na hora, né? Jane Austen é um clássico, afinal de contas. Quando minha tia descobriu que ainda não tinha lido nenhum livro da Jane, ela pirou e tratou de me dar o livro mais rápido do que achei que fosse possível.
E foi assim que acabei lendo Northanger Abbey. Não é um dos trabalhos mais bem conhecidos dela, como Pride and Prejudice, mas eu gostei.
Ambientado no século XIX, o livro que não deve ter mais que umas 270 páginas, me demorou mais que o normal para terminar, simplesmente porque toda a pontuação e escrita de edição que eu tenho, foi mantida idêntica à da primeira edição, o que significa aquele inglês cheio de palavras que nem gente que mora na Inglaterra usa mais, então eu vivia tendo que reler uma frase, ou procurar uma palavra no dicionário.
A jovem de dezessete anos, Catherine Manford, tem muitos irmãos, e mora em uma pequena comunidade rural com toda a sua família.
Quando dois amigos da família lhe convidam para passar um tempo na cidade de Bath, Catherine não hesita em concordar, doida que está para sair de Fullerton, e ver o mundo; ver se tudo é realmente igual ao que ela havia lido nos romances de terror, onde vilões espreitam a cada esquina, assassinatos horripilantes são a norma, e a heroína é muitas vezes posta em situações de risco de vida.
Chegando em Bath, ela descobre que a realidade é bem diferente.
Sem amigos, a não ser o senhor e a senhora Allen, ela acaba conhecendo um jovem após uma semana, por meio do padre, e dança com ele, descobrindo que se chama Henry Tilney, e que tem uma irmã. Encantada com seus modos, ela vive à espera de vê-lo novamente, mas ao passar de uma semana sem vê-lo, ela se desanima.
Justo então, uma velha amiga de escola da senhora Allen chega na cidade, e sua filha mais velha, Isabella, que é apens quatro anos mais velha que Catherine, acaba virndo muito amiga de Catherine.
Isabella se apaixona pelo irmão de Catherine, James, mas acaba por quebrar seu coração no final, fazendo com que o noivado deles que havia se formado, se acabasse, e o irmão de Isabella, John, é apaixonado por Catherine, mas Catherine só tem cabeça para o jovem senhor Tilney, que havia aparecido novamente, desta vez com sua irmão, Eleanor, e Catherine logo se vê deslumbrada pelos dois.
Após algum tempo, os Tilney voltam para sua casa, Northanger Abbey, e convidam Catherine para ir com eles. Com o consentimento, por carta, de seus pais, Catherine vai para Northanger, onde seu espírito aventureiro, vê na grande casa de estilo gótico, um prato cheio para sua imaginação correr solta...
O livro tem um final fofo... talvez previsível, mas sem problemas.
E devo dizer que, embora na maior parte do tempo, a atitude amuada e de aceitação da Catherine tenha me irritado, especialmente em algumas cenas com John, ela realmente subiu no meu conceito uma hora, e se ela não tivesse feito o que fez, não sei se tinha chegado no final do livro xD
Monday, July 12, 2010
Novas Aquisições
Resultado? Sete livros, todos em inglês, dos quais 3 são da Meg.
Acho depois disso, só me falta Nicola and the Viscount e..., bom, e a grande maioria dos livros dela como Patricia, mas um dia eu consigo a coleção completa. Eu espero.
Enfim, aqui estão as belezinhas que devem chegar pela segunda semana de agosto. Agosto vai ser um mês recheado de resenhas por aqui *-*
1º: Being Nikki, by Meg Cabot (Airhead #2)
2º: Knight of Angels: Book of Love, by Abra Ebner
3º: Runaway, by Meg Cabot (Airhead #3)
4º: Keys to the Repository, by Melissa de la Cruz (A Blue Bloods Book)
5º: Once a Witch, by Carolyn MacCullough
6º: Sweet Sixteen Princess, by Meg Cabot (A Princess Diaries Book)
7º: Give Up the Ghost, by Megan Crewe
Promoção ARC Autografado de The DUFF
But things aren't so great at home right now. Desperate for a distraction, Bianca ends up kissing Wesley. And likes it. Eager for escape, she throws herself into a closeted enemies-with-benefits relationship with Wesley.
Until it all goes horribly awry. It turns out that Wesley isn't such a bad listener, and his life is pretty screwed up, too. Suddenly Bianca realizes with absolute horror that she's falling for the guy she thought she hated more than anyone.
Essa promo incrível, vem do blog Confessions of a Wandering Heart, da Suzie Townsend.
Como ganhar o ARC?
Primeiro, é preciso saber inglês, por dois motivos básicos: o livro é em inglês, assim como a promoção ;)
A promoção é bem simples: escrever um texto de no máximo 100 palavras, usando uma abreviação (acronym) relacionada à garotos.
As histórias tem um prazo até segunda, então ainda dá tempo de escrever algo! E a promo é aberta internacionalmente, então vão com fé! :D
A minha mini-história foi essa aqui:
“Honey,” Caroline sighed. “I know you loved him, but you knew from the start, that it’d just never work, right? You know ghosts don’t do for good boyfriends.”
I looked at her sadly. “I guess I had hopes,” I said lamely.
She hugged me tightly, as those shameful tears came back. “I know, honey,” she said softly. “But face it, Sophie. The guy was just TDFY, and you know it.”
I giggled at the old code. “I haven’t used that in some time,” I said, drying up my tears and taking a deep breath.
(TDFY = Too Dead For You.)
Resenha: O Livro Perdido das Bruxas de Salem
Mas O Livro Perdido das Bruxas de Salem... eu penei para ler ele. A história é incrível, e muito boa, mas tem umas passagens no livro que são completamente... des-cativantes.
Mas vou admitir: gostei e muito. Depois da Parte II, o livro deslancha de vez, a história fica bem mais interessante, os mistérios começam a correr, e o tempo a sumir...
Connie Goodwin é uma aluna de pós-graduação em Harvard. Seu orientador, o respeitado professor Manning Chilton, é alguém de quem Connie nutre um certo desprazer, por sentir dele uma ponta de machismo.
Mas quando Connie lhe conta sobre uma descoberta - na forma de uma chave com um pedaço de papel escrito "Deliverance Dane" dentro, que estava dentro de uma Bíblia do séc. XVII - feita na antiga casa de sua avó falecida, que a mãe de Connie incubiu a menina de limpar e vender, Chilton de repente ganha grande interesse na história das Bruxas de Salem.
Seguindo as pistas que consegue encontrar pelo escrito achado dentro da chave, Connie descobre que a inscrição era um nome, e, alguns meses depois, a verdade sobre o que Deliverance - ou Livvy Dane - era e fazia começa a ficar impossível de ignorar, até mesmo para uma mulher prática como Connie.
Mas Connie se recusa a ver ou aceitar o que está vendo diante de si, até que quase perde Sam, o homem por quem Connie é apaixnada. O medo de vê-lo morrer com algo que nenhum médico é capaz de explicar, faz com que Connie acabe aceitando sua herança, e tirando vingança na pessoa que causou mal à Sam para começo de conversa... alguém que Connie jamais teria suspeitado que estivesse por trás de tudo aquilo.
O final do livro é muito bom, e finaliza com aquele ar bem misterioso, perfeito para um livro de bruxaria (:
Wednesday, July 07, 2010
Promoção Give Up the Ghost
Chegaram hoje os marca-páginas lindos, lindos, lindos de Give Up the Ghost, da Megan Crewe que, por sinal, é super fofa e mega atenciosa :} pena que ainda não consegui achar o livro...
Então vai funcionar assim:
♠ Para concorrer, deve ser residente no Brasil, ou com endereço de entrega no Brasil.
♠ Ser seguidor do Book Worm
♠ Deixar um comentário nesse post dizendo "Eu quero amigos fantasmas!"
♠ No comentário, colocar nome e link para contato.
♠ A promo começa hoje, dia 7/7 e vai até o dia 17/7
♠ O sorteio será realizado pelo site Random.org
ps: valeu pela dica da data, meninas (:
Sorteio: Marca-páginas de Give up the Ghost!
Resenha: Aprendendo a Seduzir
Eu ia fazer uma resenha do O Livro Perdido das Bruxas de Salem, mas nem terminei o livro ainda, já que a Meg meio que tomou de conta... como sempre xD
Enfim, Aprendendo a Seduzir, ou Teaching Caroline, em inglês, é um livro da Meg, escrito sob o pseudônimo de Patricia Cabot (para saber mais sobre isso, clique AQUI). Como a grande maioria de sues livro com esse pseudônimo, esse é um livro de época, que, como a grande maioria dos livros de época, ocorre em Londres, no século passado.
Em Aprendendo a Seduzir, a jovem de 21 anos, Lady Caroline Linford, por total e completo infortúnio de sua parte, acaba surpreendendo uma cena picante entre seu noivo, e Jackelyn, a noiva do notório don Juan de Londres, Braden Graville, que parece saber - ou desconfiar, no mínimo - que sua noiva lhe está traindo. E ele está decidido a descobrir com quem, o que deixa Caroline desesperada, pois Braden Graville tem uma fama de ter um pavio curto, e de gostar de resolver seus problemas em geral de uma única forma: com uma arma.
Sem saber o que fazer, mas impossibilitada de desmarcar o casamento, porque o marquês seu noivo, havia salvo a vida do irmão de Caroline, Tommy, apenas algunas meses atrás, Caroline recorre à sua única esperança: ela tem que aprender a seduzir seu noivo, para que ele não veja necessidades de manter uma amante.
Mas a palavra 'sexo' em sua época era vista com dureza e reprimendas, e nem seu próprio irmão se sente à vontade para discutir o assunto com ela. Sem mais nenhuma opção, Caroline procura Braden Graville com uma proposta: se ele lhe ensinar como fazer amor (explicando a teoria somente, claro... certo?), ela deporia a seu favor na corte, quando ele rompesse seu noivado com Jackelyn, e ela lhe levasse à justiça, contando a cena que havia presenciado, mas sem mencionar o nome do homem.
O que Caroline não esperava, era que as coisas fossem se confundir tão rápido, e com tão, tão pouca coisa. E Braden Graville estava se remoendo de raiva, por descobrir que, logo após o pedido singular de Lady Caroline, a traição de sua noiva não seria a única razão para ele querer terminar o noivado - agora, ele, com horror, constatou que o Lothario de Londres havia se apaixonado perdidamente... pela única mulher que não lhe queria e que ele não podia ter.
Eu tenho um lema para situações assim: É Meg; é bom.
Eu tinha esquecido o quão boa a narrativa de época da Meg é excelente. Realmente, é um livro incrível, com um fim relativamente previsível, mas ainda assim fofo... *-*
Resenha: Cabeça de Vento
Sunday, July 04, 2010
Resenha: Burned
Uma amiga minha me emprestou, e eu, feliz por ter algo novo para ler, comecei a ler.
Não só foi uma leitura interessante, por mostrar vários aspectos da cultura Mórmon, tratando da vida de uma adolescente de 17 anos, Pattyn Scarlet Von Stratten, e seus problemas começaram com um sonho sobre sexo, assunto proibido entre os Mórmons, mas foi também bastante filosófica. Gosto de livros que, quando terminamos, nos fazem querer para e pensar sobre a história, pensar sobre todas as formas de levar isso para nós.
Seu pai é alcóolatra, e bate na mãe. Pattyn tem 6 irmãs, todas mais novas, das quais ajuda a mãe a cuidar.
Mas quando Pattyn se rebela após ter sido descoberta com um garoto não-Mórmon, e levar um fora desse mesmo garoto, quando a mãe de Pattyn engravida novamente, Pattyn é mandada para viver com sua tia no interior do estado de Nebraska.
O exílio em Nebraska que prometia ser tedioso, acaba por virar um presente para Pattyn, que aprende a dirigir, a montar cavalos e, talvez mais importantemente, a amar e respeitar a si própria.
Na casa de sua tia, ela conhece Ethan, filho de um amigo de Tia J., e os dois acabam se apaixonando, fortificando ainda mais o aprendizado de Pattyn de que há mais na vida do que só a Igreja.
Mas quando ela volta para casa, as coisas começam a piorar novamente. Seu pai parou de bater em sua mãe em deferência ao bebê, mas ao invés disso, bate em Pattyn e em sua irmã, Jackie.
Como se já não bastasse, Pattyn descobre que está grávida de Ethan e, ao ligar para ele para contar, é entreouvida por duas garotas, que espalham a fofoca, que acaba chegando aos pais de Pattyn, mesmo enquanto a garota nega.
Burned é o tipo de livro que começa devagar, mas quando pega o ritmo, é impossível de largar, e tem um final extremamente triste, que reflete o modo com o qual a vida geralmente ocorre, sem fantasias, eufemismos, ou mentiras, e nos deixa com um fato: a vida é diícil e injusta, por isso devemos aproveitar os bons momentos ao máximo, antes que tudo nos seja tomado sem aviso prévio.
Saturday, July 03, 2010
Resenha: Sweet Revenge
Eu estava com esse livro já faz tanto tempo - não sei como consegui deixar pra ler ele só agora, mas essa é uma das muitas maravilhas dos livros: as portas infindáveis dos seus variados mundos dependem de nós para querer explorá-los.
Sweet Revenge, da Nora Roberts. Primeiro, foi uma luta, quando eu comprei, escolher qual livro da Nora comprar, porque a mulher conseguiu escrever mais livros até do que a Meg Cabot, e o número de nenhuma das duas é pouca coisa. Acabei me decidindo por Sweet Revenge mais pelo título do que por qualquer outra coisa. Vingança é uma coisa que todo ser humano vai querer um dia; um sentimento compartilhado e perigoso.
Sweet Revenge é uma história perigosa, triste e abandonadamente linda sobre a superação.
Quais as consequências em uma criança de cinco anos, forçada a ver seu pai estuprar sua mãe? Vê-lo bater nela, gritar com ela, chamar ela de coisas horríveis?
Sua mãe, Phoebe Spring, a atriz mais linda de Hollywood, que largou o glamour, os filmes, a América, a modernização, para se casar com um rei Islã, Abdu, que lhe odiou por que ela não lhe deu um filho homem, por, após o nascimento da filha, Adrianne, ter ficado impossibiliatda de ter mais filhos, e por, na visão de Abdu, ter-lhe enfeitiçado, fazendo com que ele se casasse com ela.
Não fosse por Adrianne, ou Addy, como sua mãe lhe chamava quando estavam sozinhas, Phoebe teria fugido, escapado há muito tempo, mas sabia que Addy sofreria as consequências de tal ato. Somente quando Addy já tinha oito anos, Abdu viajou para Paris, e levou Phoebe e Addy junto, como uma farsa de um casamento feliz para ajudar a trazer o dinheiro do mundo para seu reino. Em um momento de desespero, Phoebe correu do Louvre com Addy, indo morar em NYC com sua melhor amiga, Celeste.
Mas a fragilidade mental não estava presente tanto na criança quanto na adulta. Phoebe desenvolveu depressão crônica, e, quando Addy tinha dezesseis anos, foi internada. Cinco anos depois, ela morreu. Mas Addy havia arrumado um emprego para pagar pelas despesas dos hospitais, remédios, comida, casa... e um emprego que lhe preparava, a cada vez que terminava um serviço, para seu maior trabalho; o trabalho que lhe traria a vingança em seu pai a que tanto desejava. Uma das mais procuradas ladras, Addy evadiu a justiça por quase dez anos, e justo quando decide atacar seu pai, a entrada de Philip Chamberlain em sua vida, muda tudo, e faz com que, pela primeira vez em seus quase 26 anos, Addy deseje algo que ela jurou nunca querer, após ter presenciado aquela cena entre seus pais.
Traçando uma linha frágil e insegura entre fome de vingança, medo, desejo e amor, Addy percebe que as vezes, alguns hábitos de infância tem de ser largados para que a vida possa algum dia ter valor novamente, e que, para alcançar a felicidade, é necessário arriscar algo - como seu coração.